sexta-feira, 30 de novembro de 2007

*Fique antenado*

°Festival África Brasil chega a Salvador no início de dezembro°

Martinho da Vila, Jorge Benjor, Ilê Ayê, Cheikh Lô. Essas são apenas algumas das atrações do Festival África Brasil, que acontece nos dias 2 e 3 de dezembro no Terreiro de Jesus - Pelourinho, em Salvador.

Veja mais em: http://www.irohin.org.br/onl/clip.php?sec=clip&id=2650

*Fique antenado*

°Brasil ocupa 62ª posição no mundo em relação ao uso da internet°

Rio de Janeiro - Dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 32,1 milhões de brasileiros, cerca de 21,9% da população acima dos 10 anos de idade, utilizaram a rede mundial de computadores, a internet, no país.


Veja mais em: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/03/23/materia.2007-03-23.7911528198/view

*Fique antenado*

°Funcionário mata colega no posto Shell da Via Parafuso°

A cobrança de uma dívida foi o motivo da discussão que resultou na morte de um funcionário do posto de combustível Shell, localizado no km 3,5 da BR 512, no trecho que liga Camaçari a Salvador, conhecido como Via Parafuso. O conflito envolveu dois funcionários do estabelecimento. A vítima, o cobrador Marcos Lopes dos Santos, 18 anos, foi atingido com um tiro no peito pelo borracheiro de pré-nome Ivanildo, 25. O crime aconteceu por volta das 0h30 da madrugada desta sexta feira,30.

Veja mais em: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=811298

°Fotos tiradas na Faculdade - Atelier de Fotografia°

*Abaixo, algumas fotos que tirei na faculdade durante uma aula de Atelier de Fotografia, lecionada pelo professor Luís Américo*


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

*Comentário sobre o livro Minha razão de viver - Memórias de um repóter*

°Minha razão de viver - O cara°
Minha razão de viver é minha razão de admirar ainda mais o jornalismo. Eu simplesmente me apaixonei pelo livro e pela figura que foi Samuel Wainer. Ele representa tudo que um jornalista deve e também não deve ser. Ele se expõe, se mostra “nu”, inteiro nessas memórias. Uma pessoa realmente admirável.
Você começa a ler o livro e de repente simplesmente não sente vontade de parar mais. As histórias que são narradas, os acontecimentos políticos, as desavenças entre Samuel, Chatô e Lacerda, tudo é realmente de prender a atenção, de fazer o leitor tomar partido de um dos lados, rir, ficar irritado com os que queriam derrubar Wainer, ficar feliz quando ele se dá bem.
Envolvente. É essa a palavra que designa esse livro. Satisfação. É essa a sensação quando você acaba a leitura.
Os fatos vão sendo contados e com o tempo vai parecendo que ele, o Wainer, é um conhecido seu, ou até mesmo um íntimo. Chega num ponto em que você – ou será que fui só eu?- começa a se preocupar com o que estar por ser lido, que você começa a tomar nojo do Lacerda, grande inimigo dele que foi também amigo de adolescência.
Samuel era o tipo de jornalista que não tinha como primazia juntar fortunas com a profissão, mas fazer dela sua vida, seu grande alicerce. E teve na Última Hora a sua razão de viver.
A Última Hora foi um jornal que ele, grande amigo de Vargas, criou com o incentivo do mesmo para apóia-lo e defender seu governo. Samuel foi um homem que andou lado a lado com os grandes nomes do poder. Não apenas Vargas foi seu amigo íntimo, mas também teve estreitos laços com Juscelino e João Goulart. Mas o pai dos pobres foi sem dúvida seu grande admirado, a figura que ele defendeu e muitas vezes colocou em primeira pessoa, esquecendo da sua.
Família, amigos, tudo isso teve importância na vida de Wainer, apesar de se declarar incapaz de palavras de amor com os que lhe queriam bem. Mas o combustível, aquilo que o fez agir muitas vezes contra seus próprios princípios, o que foi o grande responsável pelas perseguições que sofreu, sua grandes derrotas e vitórias, foi a Última Hora. Ele conta nessas memórias que seus filhos despertavam nele os mais sinceros sentimentos, que o tornavam um homem mais frágil, sensível, mas o jornal que passou a ser parte indispensável da sua vida foi também para ele um filho.
É admirável o modo como ele tentava defender aquilo que representava sua razão de vida, como ele muitas vezes foi enganado, ludibriado, simplesmente por inocentemente pensar enxergar soluções que já não existiam para o jornal.
Wainer dedicou grande fôlego de sua vida ao Última Hora, mas participou também de outros, como os Diários Associados, de Chatô. Ele esteve presente em acontecimentos mundiais importantíssimos, como o Julgamento de Nuremberg. Ele era ousado. Ele era sonhador. Ele era um jornalista. Um grande jornalista. Queria eu ter tido a chance de pelo menos viver na mesma época que esse grande homem, que apesar de eu conhecer pouco, já tenho grande admiração. Samuel Wainer foi o cara!
'Luciane Almeida de Jesus'

*Artigo sobre o preconceito,feito durante as aulas de Oficina de Leitura e Escrita*

°Em cada um de nós°


Ele está inerente em todos. Ele não desconhece cor, nem gênero e idade. Mas ele é o grande responsável por segregações neste e em todos os outros âmbitos da vida social. Muitas pessoas negam, mas todas são “mordidas” por um “bicho” chamado preconceito.
Estamos acostumados com o pensamento de que o modo de se vestir e a condição social e financeira falam muito acerca do caráter e da capacidade de alguém. Baseados nisso, mesmo que inconscientemente, criamos conceitos antecipados. Mas o grande problema não está aí, e sim no modo como agimos e tratamos as pessoas com base nesses conceitos, estejam eles corretos ou não.
Talvez por medo de encarar o novo, de fugir às regras ou dar de frente com uma visão de mundo que parece mais conveniente que a sua, o ser humano criou essa forma tão medíocre de avaliar o outro. Na verdade, o preconceito muitas vezes funciona como uma arma, uma maneira de calar e oprimir pessoas, atitudes e comportamentos que possam pôr fim aos costumes antigos, ao modo sempre igual de se viver. O preconceito sexual, por exemplo, procura impor barreiras ao homossexualismo, que ainda é visto com maus olhos por grande parte da sociedade e representa um tipo de comportamento amoral de acordo com as normas desta.
O preconceito é ainda usado por muitos como um esconderijo, um refúgio, uma maneira de afirmarem-se superiores, “normais”. Daí o grande poder que ele tem de dividir a sociedade, limitar a visão que um indivíduo tem do outro, tornar difíceis as relações interpessoais e sociais e causar injustiças.
O preconceito exerce uma influência tão grande sobre as pessoas a ponto de muitas não se aceitarem como são física e/ou financeiramente, porque grande parte da sociedade as olha com olhos de discriminação. Ele é tão grande e poderoso que cria idéias fixas e erradas que já passamos a tomar como reais. Ele é tão agressivo, mas ao mesmo tempo tão sutil, que constantemente passa despercebido. Ele está em mim, ele está em você. E nós, na condição de seres sociais, devemos ser também seres sociáveis, pois, limitando o outro a conceitos prontos e equivocados, estamos limitando também a nossa capacidade de lidar com coisas diferentes, estamos nos negando a oportunidade de criar e recriar idéias.

'Luciane Almeida de Jesus'

*Primeira saída fotográfica - Atelier de Fotografia*

°Essas são algumas das fotos que tirei na primeira saída fotográfica da turma,para a disciplina de Atelier de Fotografia,lecionada pelo professor Luís Américo°






segunda-feira, 12 de novembro de 2007

*Trabalhos no Corel - Informática Aplicada*

°Os bonecos de barro°
°Justiça para Lampião°


°Cartão postal°


°Prova°

°Esses foram alguns dos trabalhos realizados durante as aulas de informática aplicada, no programa Corel Drawn,durante as aulas de Informática Aplicada, sob a supervisão da professora Zanza Sandes°

*Cobertura do Anibahia*

°Esse vídeo foi feito por mim, Glauciene, Juliana Santos e Taíssa, para a disciplina de Produção em Rádio, Televisão e Cinema, lecionada pela professora Juliana Gutmann. Nele, falamos um pouco do evento Anibahia, realizado nos dias 29 e 30 de outubro, nas Faculdades Jorge Amado°

*Relatório sobre entrevista feita a Pierre Lèvy pelo programa Roda Viva, em 2001 - Educação e Tecnologia*

°Entrevista com Pierre Lèvy°


Filósofo francês da Universidade de Ottawa (Canadá), Pierre Lèvy é um dos maiores estudiosos da Internet.
Em entrevista dada ao programa Roda Viva (2001), da TV Cultura, ele procurou mostrar que essa nova mídia informativa é mais que uma evolução, representando também uma revolução social.
As tecnologias se desenvolvem cada vez mais, numa velocidade cada vez maior, e com isso aumenta-se tanto a comunicação entre as pessoas como também a circulação de informações. Esses dois fatores estão internamente ligados à democracia e a um desejável e possível progresso da mesma.
A internet é um meio onde se encontra de tudo, desde trabalhos do colégio a documentos complexos, que oferecem ao indivíduo subsídios para formar opiniões. Há ainda a possibilidade de uma maior divulgação da opinião pública, o que representa uma ameaça para as ditaduras. Com esse novo meio, as informações estão ao alcance de todos que podem acessá-lo, e não mais restrita a um pequeno grupo. Dessa forma, as TIC’s ajudam na formação da democracia, na emancipação do ser humano.
Pierre Lèvy exemplifica um sistema onde as pessoas pudessem ver o fluxo de dinheiro no mundo, em que estão sendo investidos seus recursos, podendo discutir e decidir sobre a melhor maneira de fazê-lo. É um exemplo muito otimista, onde haveria uma grande transparência de algo que é vítima de corrupção em todo o mundo.
Comunidades virtuais surgem a todo instante e cada vez mais as pessoas trocam dados. O que exemplifica bem isso é a Árvore do Conhecimento, um termo utilizado por Lèvy para nomear um programa onde as pessoas informam sobre seus gostos, suas preferências e habilidades e essas informações ficam disponíveis ao acesso de todos. As pessoas têm a possibilidade também de criar questionários, trocar dúvidas, criar argumentos, dar suas opiniões acerca de determinados assuntos (política, esporte, tv, cinema, educação) e, dessa forma, passar e adquirir conhecimento.
Outro termo também utilizado por Lèvy é a Inteligência Coletiva, que seria um agrupamento dos conhecimentos individuais, um somatório das informações que são passadas e compartilhadas por todos os usuários.
Antigamente, os próprios meios de comunicação ocupavam-se em filtrar as informações que chegavam ao indivíduo, mas hoje este está sendo inundado por um “dilúvio” delas e precisa saber selecionar o que lhe é mais importante e necessário.
Há uma ansiedade cada vez maior em se obter tudo quanto é tipo de informações, já que elas estão tão facilmente ao alcance. Mas é importante ter a consciência de que nunca ninguém saberá sobre tudo, mas que juntos possuímos o conhecimento absoluto.
Contrariamente ao que se pode imaginar, para Pierre a internet aumentou as relações humanas, já que é um meio que desconhece barreiras físicas e facilita por isso as aproximações. Há portanto, como já foi pautado, um avanço na comunicação.
Paralelo a isso, há também a evolução dos meios de transporte, e cada vez mais as pessoas viajam para conhecer outras que encontraram na rede, no intuito de trocar idéias, absorver outras culturas e conhecer visões de mundo diferentes das suas.
Apesar de apontar várias das vantagens da rede, Pierre não deixou de falar que há sim os menos favorecidos, que por dificuldades físicas – ausência de computadores – e intelectuais – educação fraca - acabam inevitavelmente excluídos desse mundo. Mas pontua que há projetos no intuito de tornar possível o uso da internet por pessoas menos favorecidas, como os centros comunitários de acesso.
Para os que já têm acesso à rede, ele fortalece a grande importância da alfabetização, pois é ela que vai facilitar e tornar possível a comunicação entre os usuários. Comenta da linguagem rápida que é utilizada e das conseqüências que traz para a língua.
Mesmo com muitos entraves, fica claro que a internet ajuda de muitas maneiras no desenvolvimento social, fato comprovado pelos cursos de educação à distância (EAD), que possibilitam que mais pessoas sejam alfabetizadas e construam seus conhecimentos.

'Luciane Almeida de Jesus'

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

*Trabalho sobre sensacionalismo - Se liga Bocão* °Ética°

A veiculação de informações torna-se cada vez mais rápida e fácil, com isso, para se ter sucesso na mídia é preciso explorar aquilo que não apenas chama, mas também prende a atenção do espectador. Por esse motivo, não raro vemos muitos meios que se utilizam do sensacionalismo – forma espalhafatosa e exagerada de divulgar uma matéria ou acontecimento; exploração do que é sensacional, de escândalos, atitudes chocantes -, com o objetivo de causar impacto na sensibilidade alheia, atrair para si os olhares curiosos do público. Dessa forma, muitas vezes desrespeita-se a dor de outrem, foge-se do conceito do que seria moral ou ético, com o único intuito de permanecer bem na mídia.
Julgando, apelando para lados emocionais e fazendo até mesmo chacotas, este tipo de imprensa consegue, além de manipular opiniões, arrastar massas para incrementar ainda mais seu ibope. Ou seja, ela se baseia na máxima que diz que “os fins justificam os meios”, onde o fim (audiência) justifica todos os métodos imorais de que ela faz uso. Isso acontece em diversos programas hoje veiculados por rádio e principalmente televisão, que é o caso do “Se Liga Bocão”, programa popular que mostra crimes e matérias exageradas.
Os temas freqüentemente abordados nesse programa são sobre fatos ocorridos nos arredores e dentro de Salvador - que vão desde estupros a roubos e assassinatos -, questões sociais, como a homossexualidade, críticas ao governo, projetos de ajuda a pessoas carentes, brigas e escândalos. Para se tornar de fácil entendimento, a linguagem que é utilizada é de natureza informal, falada pelo “povão”, que é o público alvo em questão.
Quando se trata de algum criminoso ou homossexual, o repórter utiliza termos bastante vulgares e preconceituosos, realmente no intuito de ridicularizar o entrevistado, seja mostrando aspectos físicos que este tenha em destaque e fazendo piadas, ou dirigindo-se a ele com expressões pejorativas. O apresentador faz uma espécie de introdução ao que vai ser exibido sempre em estilo teatral de revolta e indignação perante a cena que irá vir, além de já deixar explícita a sua opinião acerca do acusado, julgando-o sem respaldos, apenas baseando-se na condição social do mesmo, estratégia comum em uma imprensa sensacionalista.
De certo modo, todo o programa é antiético e até ‘fácil’ de ser identificado como tal. Vimos desde apelos com pessoas desmaiando de maneira proposital até certa “contaminação” na parte de ajuda social. Até nesse ponto, onde a real solidariedade deveria ser pregada, a equipe do programa não perde oportunidade e faz questão de mostrar a “vida miserável” da pessoa sorteada, apontando com demasia os enormes problemas e as possíveis soluções que ela está apresentando. Maneiras de vangloriar-se e ganhar o crédito e a adesão popular.
É comum também o uso de cenas desnecessárias, inadequadas para uma matéria jornalística, como os seios de travestis e os corpos de presos maltratados pelos policiais, quando na verdade era apenas necessário que estes fossem mostrados dando o parecer dos crimes que cometeram.
Assim como muitos outros programas, a grande arma usada para chamar a atenção do público é a violência. Comumente aparecem casos onde ela é destaque nas reportagens e gera uma seqüência de discussões que muitas vezes fogem do tema central.
Há exemplos como o de Zoinho, que agiu violentamente contra a vida de cinco pessoas e as matou – ele é desnecessariamente chamado de feio; os dois homossexuais (Nina e Guiga) que pegaram dinheiro a força de clientes porque estes se recusarem a pagar pelos seus serviços – o repórter zomba do medo que um deles sente de ir para a detenção; o de um pai que forçava a filha a manter relações sexuais com ele desde os oito anos de idade. Nesse último caso, o apresentador chega a pedir que o rosto do indivíduo passe novamente na tela, pois ele vai sofrer na cadeia com as leis. Entende-se que ele esteja falando das leis criadas pelos próprios prisioneiros, que costumam, por exemplo, estuprar aqueles que foram presos por terem cometido esse tipo de crime.
A violência representa toda forma de uso da força física ou psíquica para obrigar alguém a agir contrariamente à sua natureza. Como o ser humano é um ser racional, não pode ser submetido a esse tipo de situação, onde ele é tratado como objeto, agindo não por vontade própria ou pelo exercício da sua liberdade, mas forçado por outros. A ética vai então proibir moralmente a violência para assim garantir a nossa condição de seres humanos racionais e agentes livres.
Mas a ética não vai apenas condenar atos violentos, mas também a má conduta, a desobediência às normas, a falta de moral e de princípios, que são características marcantes do “Se liga Bocão”, que retrata bem a face da decadência dos veículos informativos do nosso país, apesar de ainda haver aqueles que visam à boa e real informação.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

*Inimigos sim...aliados também*

A quem acha que os nossos inimigos são “pedras no nosso caminho”, faço uma oposição: nossos inimigos são nossos maiores aliados.
Em uma situação de dificuldade, é comum ouvirmos dos nossos amigos que nós somos bons, que temos capacidade. Mas isso nem sempre funciona. Pode ocorrer de eles usarem palavras que parecem certas no momento. Contudo, no fundo sabemos que eles estão apenas querendo nos animar, nos fazer voltar a ter fé na vida ou em algum sonho que parece impossível.
Já os nossos inimigos não. Eles sim, mexem com nossos instintos e nos fazem querer superar os limites. É para eles que queremos nos mostrar inteligentes, superiores, invencíveis. São eles que nos fazem dar o melhor que há em nós para alcançarmos êxito em algo. São eles que põem à prova o nosso domínio próprio, nossa capacidade de raciocínio e de reagir em um momento desastroso.
Nossos inimigos nos deixam “despidos”, nos mostram nossos pontos fracos e nos obrigam a descobrirmos os fortes para que assim nos cubramos de ousadia e coragem. Eles são nossos maiores incentivadores. Criam em nós um desejo cada vez maior de vitória, de sucesso, e com isso nos levam a usar todas as armas possíveis, principalmente as armas da inteligência.
Gratos devemos ser a esses seres que nos tiram do sério, que nos fazem sentir ódio, pois eles são os maiores responsáveis pelo nosso desenvolvimento, tanto como pessoas quanto como seres pensantes. É o prazer do desafio, do novo, de no final triunfarmos sobre eles, que nos motiva a aprender e descobrir mais, para que estejamos sempre preparados para um embate.
Inimigos. Combustível da nossa capacidade criativa. Com seus questionamentos e tentativas de nos ver em “saias justas”, nos obrigam a questionarmos mais sobre os fatos, sobre nossas próprias idéias. Sem querer, enriquecem nossa visão de mundo e até o nosso vocabulário. Afinal, quem nunca passou horas a fio formulando uma resposta, buscando palavras “difíceis” no dicionário, para fazer frente a um inimigo e vê-lo totalmente desconsertado?
O que desejamos de fato é que essas pessoas que não nos dão crédito passem a nos admirar, que entendam que “nós somos”, que “nós podemos”. Desejamos ouvir, não dos nossos amigos, mas daquela pessoa, aquela que vive nos inferiorizando com gestos, palavras e atitudes, que realizamos bem uma tarefa. Por isso, essa busca pelo perfeccionismo cada vez maior que eles fazem surgir em nós. Por isso, o desejo de fazermos tudo sem erros, sem faltas, o que acaba extraindo de nós o que há de melhor.
A dúvida, a descrença na nossa capacidade, é o que nos encoraja a provar para nós mesmos, e principalmente para os outros, que podemos conseguir tudo que queremos, desde que lutemos e usemos bem o nosso intelecto. E essa luta quem cria são nossos benditos inimigos, sempre dispostos a nos ofender, nos fazer querer “dar o troco”, nos encorajar para os desafios, atiçar nossos instintos e, sem querer, nos preparar para a vida, para as dificuldades, para o “impossível”.
Aos nossos inimigos, vida e saúde, para que aplaudam de pé a nossa vitória.
'Luciane Almeida de Jesus'

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

*Resenha crítica do filme "Pequena Miss Sunshine"* °Oficina de Leitura e Escrita°

Pequena Miss Sunshine, um filme divertido e dramático ao mesmo tempo, traz a tona as diferenças e dificuldades existentes em uma família, que vão ser superadas pela busca do sonho de uma criança. Passa com alegria e também comoção a necessidade de, em um momento da vida, correr atrás do que se deseja, arriscar, e que nenhum apoio é melhor nessa hora do que o da família.
É um filme gostoso de se ver, que com situações cômicas e até mesmo imprevisíveis da vida cotidiana e uma trilha sonora que ajuda bastante, consegue prender a atenção do espectador do começo ao fim e fazer com que este passe a torcer por um bom desfecho, pelo sucesso das personagens.
Talvez a maneira como terminou não tenha agradado aos acostumados com um final hollywoodiano, onde acontecem coisas geralmente inverossímeis e as personagens principais sempre acabam alcançando o que buscaram durante o desenrolar da história. Muito mais importante que isso, Pequena Miss Sunshine tem um merecido final, que nos faz despertar – ainda que de uma maneira cômica – para a realidade da vida, para a necessidade de a encararmos com coragem e aceitarmos da mesma forma as derrotas e vitórias. É, na verdade, um final feliz, pois mais que a realização de um sonho, consegue-se a união e a integração da família.
Quem tiver oportunidade, não deixe de assistir a esse filme encantador, pois vai ser um dinheiro bem gasto. Confesso que fiquei maravilhada, pois tratando de temas tão comuns – os desentendimentos de uma família e a busca pela realização de um sonho -, essa trama conseguiu despertar em mim um misto de emoções: em alguns momentos eu quis chorar, em outros não consegui conter o riso. Foi inevitável também não me identificar com uma das personagens.
A pequena Olive, muito bem interpretada pela atriz-mirim Abigail Breslin, é simplesmente encantadora. Uma personagem que transmite a pureza e a esperança de uma criança e, em alguns momentos cruciais, atitudes de um adulto. É impossível não se comover com a cena em que ela, sem falar nada, mas com apenas um toque, um gesto, consegue trazer o irmão “de volta à vida”, dar-lhe coragem e o apoio que nem mesmo seus pais, apesar de tentarem, conseguiram dar. Uma cena, assim como muitas outras, bem simples, mas que transmite uma carga emotiva especial para quem realmente se deixar envolver pelo filme.
Então, fica aí a dica de um filme para ser assistido a dois, com os amigos e principalmente com a família.
'Luciane Almeida de Jesus'

*Um pouco sobre Ecos de Dakar* °Estética°

°Relatório sobre a visita feita à exposição Ecos de Dakar, da professora e fotógrafa Márcia Guena°




Ecos de Dakar foi uma exposição que ocorreu no período de 29 de agosto a 30 de setembro, na Caixa Cultural, e teve como responsável a jornalista e fotógrafa Márcia Guena, que é também pesquisadora de temas ligados aos africanos na diáspora e buscou com esse projeto traçar semelhanças entre os senegaleses e os brasileiros. Com 30 fotos em diversos tamanhos, feitas há sete anos pela então realizadora da exposição, que viajou para o Senegal, África, Ecos de Dakar fez parte da programação A Gosto da Fotografia - o III Festival Nacional de Fotografia, que aconteceu em Salvador e mais nove cidades do interior do Estado.
Os dois meses passados no Senegal serviram para que a autora do projeto resgatasse com impressionante e especial talento as nossas origens africanas, que não devem e realmente não se limitam aos negros escravos. Com sensibilidade, ela conseguiu mostrar as verdadeiras raízes brasileiras, heranças de um povo com uma cultura rica e traços que podem ser constatados até hoje, seja na religiosidade animista, seja no falar e no agir de cada um de nós.
Para dar um embasamento maior e acrescentar informações às fotos, Márcia Guena expôs também alguns de seus textos escritos durante a viagem, permitindo-nos assim, irmos além das
idéias que fizemos das imagens e entendermos melhor o que se passava através do seu próprio olhar.
Quem teve a oportunidade de visitar esse lindo trabalho e se deixou seduzir pela idéia que tentou e conseguiu ser muito bem passada, sem dúvida encarará com olhos mais sensíveis e orgulhosos os nossos antepassados africanos. Foi realmente uma exposição maravilhosa e fascinante. Para quem quer se descobrir brasileiro, foi uma oportunidade de se descobrir primeiramente africano, que é o que somos - além de muitas outras etnias -, da ponta dos pés à raiz dos cabelos.
'Luciane Almeida de Jesus'

*Fórum de Educação e Tecnologia*

De que forma a tecnologia ajuda no processo de aprendizagem?

Se bem aplicada,a tecnologia pode ser útil de diversas maneiras.A internet,por exemplo, facilita a vida de muitos alunos,oferecendo-lhes pesquisas e diversas informações,que podem ser extraídas no conforto de suas casas,não havendo a necessidade de se deslocar para bibliotecas.Aulas com vídeos, datashow e outros recursos prendem muito mais a atenção dos espectadores que uma simples apresentação mecânica de um professor,que muitas vezes não aceita contestações.Enfim,são inúmeros recursos existentes hoje que permitem que o aluno não seja um mero observador dos fatos,mas que ele interaja,questione e amplie seus conhecimentos,deixando de ser um aprendiz apenas nas salas de aula,mas também fora delas.
'Luciane Almeida de Jesus'